domingo, 27 de setembro de 2009

Curso Aberje de Comunicação Interna em casos de fusões e aquisições




Este vídeo traz um breves depoimentos de três participantes do curso "O papel da Comunicação Interna nos processos de reestruturações organizacionais,fusões e aquisições" da ABERJ, que foi realizado no dia 17/09/09. As entrevistadas não são profissionais de comunicação, mas reconhecem o valor e a importância de uma Comunicação Interna eficiente nos processos de reestruturações organizacionais, fusões e aquisições para que não haja um clima desesperador no ambiente de trabalho.


Fonte:
http://www.youtube.com/watch?v=IgwFacW8Skg

sábado, 26 de setembro de 2009

Valorização de Pessoas

Atualmente como temos visto os processos de fusões se tornaram muito comuns, nós estamos sempre escutando sobre novas fusões, nos possíveis lucros e no aumento do market share que esta operação resultará. Porém como dizem “nem tudo são flores”. Para as pessoas que estão de fora, o impacto é por muitas vezes nulo, diferentemente do impacto dos funcionários das organizações.

O maior temor entre os funcionários, principalmente os bancários, são com as possíveis demissões, já que a sobreposição de operações e setores permite um corte de gastos. "Os históricos do processo de fusão e vendas, como a do Bamerindus e do banco Nacional, não tiveram resultados positivos para os funcionários, o que resultou no enxugamento de trabalhadores e na diminuição das opções para os clientes", afirma o secretário- geral do sindicato dos bancários, Carlos Cordeiro.

Portanto nas operações de fusão é sempre muito necessário que as empresas pensem nos seus colaboradores. No Caso do Itaú – Unibanco o procedimento tratava com o futuro de cerca de 90 mil trabalhadores dos dois bancos, ou seja, 90 mil famílias aproximadamente 250 mil pessoas. Desta forma se faz extremamente necessário que essas negociações sejam feitas junto às entidades sindicais para dar transparência e segurança aos milhares de bancários que trabalham nos dois bancos.

É muito importante que todos analisem o processo de F&A com uma visão abrangente, de forma a valorizar além da própria organização, as pessoas, o institucional. Na atuação de um profissional de Relações Públicas é necessário que as ações e atitudes da organização condigam com as suas políticas e valores. Um exemplo é este do Itaú que afirma acreditar no desempenho do país e que a fusão vem para preservar a saúde do sistema financeiro nacional em meio à crise, desta forma nada mais justo que preservar também os empregos, o que efetivamente colabora com o desenvolvimento do pais.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Anúncio por email!

Já falamos bastante aqui no blog sobre a fusão Itaú/Unibanco, e mostramos algumas das peças de comunicação que foram utilizadas para a integração dos funcionários das duas empresas. Uma dessas peças eram emails dos respectivos presidentes aos colaboradores informando sobre a fusão. A seguir publicamos o email que Pedro Moreira Salles, presidente do Unibanco na época envia aos seus colaboradores:


Pessoal,

Na última sexta-feira, ao desligar o computador e ir para casa, todos vocês faziam parte de um banco como poucos no país. Hoje, segunda-feira, vocês retornam ao trabalho como funcionários de um banco sem igual no Brasil. Durante muito tempo, falamos do Unibanco como um banco único. Pois bem: jamais ele foi tão único quanto hoje, dia 3 de novembro, uma data a ser lembrada na história do sistema funanceiro do país. Hoje, vocês começam a trabalhar num dos vinte maiores bancos do mundo – e no maior do Hemisfério Sul.

Ao longo do fim de semana, concluímos a negociação de fusão do nosso banco com o Itaú. Estamos unindo forças para criar algo muito maior do que a soma das partes. Nenhuma das estruturas está sendo adquirida pela outra. Todo o meu patrimônio, minha dedicação e a confiança que tenho em vocês estarão a partir de hoje inteiramente empenhados no destino desse novo banco, do qual serei presidente do Conselho, e Roberto Setubal, presidente executivo. Juntos no dia-a-dia da companhia, nossa ambição é transformar esse novo Unibanco-Itaú numa instituição financeira capaz de competir de igual para igual com os maiores bancos estrangeiros. Somos brasileiros, mas, agora, também seremos globais. Hoje, durante uma coletiva de imprensa será realizada à tarde, nos apresentamos ao mundo: chegamos, e temos o desejo de sermos tão competitivos quanto qualquer grande instituição internacional.

Em outras palavras: fizemos esse negócio para crescer, e crescer muito. Tomamos essa decisão em busca de escala local e global, sempre priorizando o crescimento da organização. O sentido dessa operação é expandir nossa capacidade de negócios, e todos vocês fazem parte desse novo e ambicioso projeto.

O que anunciaremos hoje é fruto de uma negociação que começou em julho de 2007, na sala de minha casa, entre Roberto Setubal e eu. Naquela ocasião, conversamos sobre as conseqüências da aquisição que o Santander acabara de fazer do banco Real. Pela primeira vez, estávamos diante de um banco estrangeiro com escala e capital, maior do que o Unibanco e do tamanho do Itaú. Nossa questão era como reagir a esse desafio. Até então, nosso sistema financeiro havia sido protagonizado por instituições nacionais, com raízes e origem no país. Era fundamental não cedermos espaço. A solução nos pareceu evidente. Não apenas pelo tamanho das nossas respectivas instituições, mas também – e eu diria, até, principalmente – pela admiração que tínhamos pelo trabalho um do outro, pelo respeito mútou que sempre pautou a relação nos nossos respectivos pais, e por aquilo que, na falta de palavra melhor, só posso definir como a intuição de que estava diante de um sócio ideal. De fato, ao longo de inúmeras outras conversas, Roberto e eu jamais divergimos. Foi o encontro de dois amigos que, por trabalharem em instituições concorrentes, ainda não haviam tido o privilégio de perceber o quanto tinham em comum.

Isso dito, esta fusão só se tornou possível graças à excelência do trabalho de todos vocês. Se há uma coisa que fez a negociação chegar a essa conclusão feliz foi a confiança que os dois presidentes tinham na extraordinária capacidade de seus colaboradores. É sempre mais fácil conduzir um processo de fusão entre instituições que contam com o mesmo capital de talento.

Num ambiente de inegável tensão no sistema financeiro mundial, efetuar uma operação desse porte na qual a estrutura de controle do Unibanco passa a ser a co-controladora do Itaú é a prova cabal de como vocês souberam conduzir de forma irretocável o nosso banco nesses últimos anos. Se alguém precisasse de mais uma confirmação da qualidade da nossa empresa, da competência dos nossos funcionários, da solidez de nossos negócios e da importância do Unibanco, aí está ela: estamos juntos com o Itaú, e o Itaú está junto conosco, numa parceria de iguais.

Quando fui anunciar ao meu pai um dos maiores negócios já fechados pelo Unibanco, na década passada, ele só me fez duas perguntas: o negócio é bom para o Brasil? Eu respondi que sim. E veio a segunda pergunta: e é bom para o Unibanco? "É", respondi. Ele disse apenas: então, pode fechar o negócio, meu filho. Fiel a nossa filosofia, mais uma vez estamos fechando um negócio que é bom para o Brasil e bom para o Unibanco.

Dito isso, o nosso projeto não foi interrompido. Veja o que aconteceu hoje como um salto qualitativo realmente notável – trata-se do maior negócio da história bancária do país – que não seria possível se a nossa instituição não fosse realmente extraordinária. Devo isso a cada um de vocês e, sem retórica, entendo que a cada dia que vocês se dedicaram ao banco nos aproximamos mais e mais da possibilidade de concretizar esse grande negócio.

Meu sentimento é de admiração, respeito e gratidão.

Pedro Moreira Salles

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI24082-16359,00-PEDRO+MOREIRA+SALLES+EXPLICA+FUSAO+AOS+FUNCIONARIOS+DO+UNIBANCO+POR+EMAIL.html

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Serasa e Experian: nova empresa


Boa tarde!
Nós já vimos que para um processo de fusão ter efetivamente sucesso, torna-se necessário envolver os funcionários, por isso venho dividir minha experiência na empresa em que trabalho: a Serasa Experian.
A Serasa foi fundida com a irlandesa Experian em junho de 2007.
Para conseguir envolver os funcionários com a nova empresa, diversas ações foram feitas:
- Bunners espalhados pela sede e agências com o slogan EU SOU SERASA EXPERIAN, com fotos de funcionários
- Botons imantados nas cores da empresa com a frase: SER SERASA EXPERIAN
- Todos os e-mails e formas de comunicação da empresa dirigem-se aos funcionários como: Ser Serasa Experian
- Crachás foram todos refeitos com a nova marca da empresa
- Guia Ser Serasa Experian: foi criado o guia que serve como bússola para todas as condutas a serem tomadas na nova empresa
- Missão, Visão e Valores foram reformulados e espalhados nos murais, intranet e panfletos da empresa
-Reuniões com o presidente Francisco Valim
Todas essas ações e muitas outras foram muito bem desenvolvidas e depois divulgadas pela equipe de comunicação e por isso, aceitas por todos os colaboradores.
Alguém já passou por algo semelhante na empresa em que trabalha? Dividam conosco!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Um pouco mais de Sadia e Perdigão

Anteriormente já falamos sobre a fusão entre Sadia e Perdigão, agora poderemos ver um pouco mais de curiosidades sobre esse Case:
Aproveitem
Acessado em 11/09/2009
http://www.youtube.com/watch?v=ycYiFEusxPo



quarta-feira, 9 de setembro de 2009

RH e Comunicação

O processo de fusão e aquisição na maioria das vezes é turbulento e em alguns casos a situação se transforma em puro caos, já que muitas coisas estão em jogo. Porém o sucesso nos negócios de uma fusão ou aquisição vai muito além do gerenciamento de recursos financeiros. A consultora sênior da Towers Perrin, Valéria Pimentel, em uma matéria especial para a Folha de S.Paulo, admite que " o desempenho do negócio é amplamente influenciado pelas pessoas de uma organização", por isso é essencial o envolvimento do RH em um cenário de fusões e aquisições. Além disso, Valéria destaca que " para alcançar bons resultados durante uma fusão ou aquisição, as empresas devem buscar no RH experiências e liderança em gerenciamento de mudança, integração de culturas, planejamento e execução de redimensionamento de equipes, retenção de talentos-chave, e avaliação dos pacotes de remuneração e benefícios". Em muitas empresas a àrea encarregada de se comunicar com o funcionário é o RH, porém é normal encontrar profissionais de comunicação atuando neste departamento, já que os comunicadores são os mais indicados e capacitados para entender, lidar e falar a linguagem dos funcionários. Fazer com que as pessoas estejam engajadas e motivadas para desempenhar suas tarefas são os grandes desafios. Para isso é necessário que todas as etapas de um plano de integração sejam seguidos. Valéria deixa algumas dicas para orientar os profissionais envolvidos nessa missão:

1-Executar a preparação pré-transação para assegurar que os recursos necessários estejam, disponíveis quando o alvo de aquisição for apresentado.

2- Identificar a estrutura e o comprometimento de recursos da equipe de fusões e aquisições do RH.

3- Detalhar as etapas do processo de fusão e aquisição destacando as àreas mais críticas.

4- Treinar a equipe que vai trabalhar na fusão ou aquisição, focando o entendimento do negócio.

5- Desenvolver um manual de fusão e aquisição personalizado, documentando claramente os pontos de conexão entre a função de RH e as outras àreas ao longo do processo.


Fonte: Folha de S.Paulo, 6 de setembro de 2009, caderno Classificados Negócios.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Como ficam as fusões em tempos de crise?

A crise mundial iniciada no Estados Unidos acabou por afetar o mercado em âmbito global e fez com que a concorrência não resistisse e diminuisse.

Um exemplo de fusão feita no auge da crise, ano passado, foi a compra da empresa de bebidas não-alcoólicas Leão Júnior, produtora do Matte Leão, pela Coca-Cola. A fabricante de chás faturou, só em 2008, R$ 158,9 milhões.

Em tempos assim, um fator que pode influenciar diretamente as empresas é a desconfiança do investidor, que reduz seus investimentos de risco, como por exemplo, as ações de bancos. Assim, as empresas de países emergentes passam a "pedir socorro" e a população assiste à falência de instituições e vê a concorrência ruir com as junções sem nada poder fazer. Uma vez instituido o oligopólio (domínio de poucas empresas), a concorrência diminui e o consumidor fica refém de uma minoria detentora do mercado.

Porém, não estariam estas fusões indo contra o principio de livre concorrência defendido pelo ideal capitalista?

Sim, mas o governo apenas permite operações e acordos como estes a fim de minimizar a ajuda às empresas endividadas.

Dessa forma, uma saída para isso, seria estatizá-las, o que geraria ônus aos cofres públicos e estabilizaria sua situação no mercado. Além disso, daria ao consumidor livre escolha de compra num mercado de grande variedade de produtos/serviços.

Fonte: Revista Sem Fronteiras - Fusões e crise: uma combinação perigosa. www.bastidoressf.wordpress.com/2009/09/01/fusoes-e-crise-uma-combinacao-perigosa/.
Acessado dia 08 de setembro de 2009.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

As seis dicas de CIO americano para sobreviver a fusões e aquisições

Durante o processo de fusões e aquisições, instaura-se um clima de incertezas e dúvidas no ambiente de trabalha, para tentar ajudar os colaboradores nesse período Rich Casselberry, que já esteve em várias posições de gerencia de TI em diversas empresas, consultorias e no setor público nos últimos vinte anos, estabeleceu seis dicas - seus segredos- ao preparar-se para as mudanças:

1- Prepare-se para o pior.

A pior coisa que pode acontecer nesses casos é ser demitido sem nenhum benefício. É melhor conseguir um bom pacote de benefícios caso perca seu emprego. É possível acordar um tipo de “seguro desemprego” por um ano.

Sabendo que suas finanças futuras podem ser incertas, avalie seus gastos e receitas. Se puder pagar todas as suas contas com os pagamentos da dispensa e tiver certeza que encontrará um novo emprego em um mês, você não precisa se descabelar.


Se não puder pagar suas contas com o valor das dispensa, precisa descobrir de quais delas consegue se livrar, tais como Internet sem fio, pacote premium de televisão a cabo, ou clube esportivo. Enfim, selecionar quais você precisa para viver e quais são dispensáveis. Caso tenha três carros, duas casas e um barco, poderá cortar gastos rapidamente. Não é necessário vender agora todas suas posses, mas deve fazer uma lista do que poderia vender se precisar de dinheiro no bolso.


Caso esteja procurando por trabalho, considere tentar algo novo. Se eu perder meu emprego, pode ser uma boa hora para arriscar algo novo. Eu, por exemplo, já pensei em ir para a área de vendas, mas não tive coragem suficiente para largar meu trabalho em TI. Obviamente, se já estivesse sem emprego, poderia ser um incentivo para dar uma chance. Também já pensei sobre iniciar uma companhia de serviços de TI. Quem sabe, se toda equipe for demitida comigo, podemos encontrar uma forma de fazer isso acontecer. Conheço um monte de gente que acabou fazendo algo completamente diferente depois de uma demissão e que acabou ainda mais feliz na nova atividade.

2- Prepare-se para o melhor

O melhor cenário se você quer manter seu emprego é ser promovido a líder de um novo grupo, ou o mesmo grupo, mas muito maior. Pense em como gerenciaria isso. Como estruturaria o novo time? Como seria o orçamento? Quais sistemas e aplicações você manteria?

Questione tudo, tal como: você está bem organizado? Deveria fundir com outros departamentos? Podo trabalhar fora da atual função? Tenha respostas para todas as questões. É uma aposta certa de que mais alguém está questionando tudo, então esteja com as respostas prontas.

Documente como você poderia poupar recursos, melhorar serviços ou prover valor. No meu caso, tenho arquivos de quando tentamos terceirizar a TI e descobrimos que somos 20% mais baratos. Além disso, calculei quanto dirigir a infra-estrutura de TI iria custar para escritórios de vários tamanhos, quantos escritórios serão necessários na companhia com a qual nos unimos e como seria a organização de TI nesse caso. Também calculei, com base na proposta que tinha do fornecedor, quanto a outra companhia está pagando pelos serviços.

Por último, garanta que suas responsabilidades na forma de poupar gastos e no novo modelo da organização estão claras. Você terá tempo para desdobrar seus planos, mas se não tiver mais ou menos tudo organizado na sua cabeça, pode trazer mais problemas para a organização do que ajudá-la. Se você garante que pode recriar a TI, mas o contrato com o fornecedor é de três ou mais anos, não conseguirá poupar 20%.

3- Prepare sua ascensão

No meu caso, sei que posso fazer com que a companhia poupe ao menos 20% em operações de TI. Essa é a minha isca: “Me deixem dirigir essa coisa, e eu mostrarei como gastar 20% menos”. Nesse caso, isso significa aproximadamente US$ 25 milhões por ano.

4- Faça com que seu time saiba que está preparado.

Estou entendendo que sua meta é manter o emprego. Se esse não é o caso, faça com que o time executivo saiba que você não vê problemas em deixar a companhia. Você não quer um executivo lutando por seu emprego se pretende apenas um bom pacote de demissão.

Por outro lado, se quer mais responsabilidades, agora é o momento de mencionar sua vontade. Apresente seus planos para a gerência de como poderia estruturar a nova organização e poupar os recursos da empresa combinada.

5- Atualize a documentação técnica.

Mesmo com o melhor plano, você pode não ter a chance de discuti-lo com o novo time de executivos. Talvez eles tenham tomado decisões antes disso. Enquanto você aguarda para ver o que virá, atualize servidores, a listas de senhas, processos e procedimentos, além de planos de recuperação pós desastre.

As pessoas se lembram de como você era quando trabalharam pra você, mesmo se foi apenas durante uma transição. De forma que, ao tomar medidas para preparar a nova organização para seu desafio, mostre que está preparado profissionalmente e aumenta suas chances de continuar na companhia.

6- Espere

Essa é sempre a parte mais difícil. Tente evitar as fofocas e especulações. Foque no trabalho. Obviamente, não dói fazer algum network enquanto espera pelo resultado da fusão ou aquisição, mas evite se jogar no primeiro emprego que surgir na sua frente. Muitas vezes as pessoas são promovidas durante aquisições e algumas ganham bônus de retenção por aceitar o risco de ficar na companhia em processo de mudança.



Acessado em 03/09 às 16h41

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Comunicação e F&A

As empresas passam por fusões ou aquisições por diversos motivos:
* porque querem aumentar o crescimento e diversificação de seus serviços e/ou produtos
* querem aumentar suas capacidades
* querem promover uma sinergia
Nosso papel como comunicadores se torna imprescindível em todas as fases de uma fusão ou aquisição desde o pré-anúncio, durante e no pós-anúcio da novidade aos colaboradores.
Muitas vezes os colaboradores sentem-se perdidos na nova empresa criada, ocorre um choque entre as culturas organizacionais e até uma repulsa contra o novo ambiente de trabalho, por isso é necessário deixar todo o cenário preparado e passar as informações de forma transparente e objetiva, dimunuindo o risco de ruídos e boatos e promovendo uma integração entre todos.

Segundo dados da empresa Catho, o número de fusões e aquisições entre empresas do Brasil superou o crescimento registrado no mundo em 2007 se tornando uma realidade muito próxima. A matéria na íntegra pode ser conferida no vídeo a seguir:



Fonte: Fusões e Aquisições: o papel da comunicação interna pelo Prof. Bruno Carramenha
site: http://www.cathonoticias.com.br/ acessado em 01/09/2009

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Case Bank Boston/ Itaú - parte II

Como foi visto na postagem anterior, o case do Bank Bonston/ Itaú é muito interessante, pois podemos ver realmente a eficácia de um plano de comunicação com os funcionários em meio ao caos de fusões e aquisições. O plano era composto por fases de 1 a 4, que abrangiam desde o início da boataria, até a integração dos sistemas dos bancos. Tudo foi muito bem planejado e conversado antes que os colaboradores tivesse acesso. Para termos uma idéia, uma das etapas da primeira fase consistia em ações como: e-mail do principal executivo do BAC/América Latina a todos os funcionários, e-mail do Presidente do Itaú a todos os funcionários, reunião dos Presidentes (Itaú e BKB) com executivos e reunião do presidente BKB com todos os funcionários no formato de perguntas e respostas . Além de um host site criado para a divulgação da marca Itaú, explicando a empresa para os colaboradores do Bank Boston. Também começaram a ser divulgadas algumas campanhas e distribuição de Dvds com a história do banco no Brasil.



Capa do Dvd

Nas outras fases brindes foram entregues para os funcionários já com a marca Itaú. Além da distribuiçao do código de ética, e emails abordando temas como responsabilidade social.
O resultado do trabalho obteve sucesso absoluto , pois a troca da marca obteve sucesso, e pesquisas indicaram a satisfação dos funcionários. Além disso, o projeto foi reconhecido no
Prêmio ABERJE 2007 Brasil.

O case completo pode ser encontrado no seguinte site:
http://www.aberje.com.br/novo/eventos/cafeaberje/arquivos/CafeAberje_ok.pdfhttp://www.aberje.com.br/novo/eventos/cafeaberje/arquivos/CafeAberje_ok.pdf
Vale a pena conferir!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Case Bank Boston/ Itaú

Quando grandes empresas passam pelo processo de fusão ou aquisição, lemos e escutamos muitas notícias e especulações sobre o negócio em si e as consequências que possam causar, principalmente em termos administrativos e econômicos. Porém, as maiores dúvidas são mesmo dos funcionários que atuam pelas empresas envolvidas. Demissões, mudanças e dúvidas assombram os colaboradores das organizações, gerando assim grande conflito e boataria. Briga de egos, quem ficará na direção da nova empresa, quem será demitido, quem será o novo chefe e muitas outras questões como essas são questionadas por eles. Num processo como este, é essencial que haja sincronia entre a alta direção das empresas, e claro uma comunicação muito transparente e eficaz.
Na teoria parece algo muito fácil de ser realizado, porém na prática tudo é muito mais complexo e toda atenção é pouca para não cometer deslizes na hora de se comunicar com o funcionário.
Para ilustrar uma situação real, temos o case Bank Boston/Itau, ocorrido em maio de 2006, gerando assim, grandes desafios à equipe de comunicação das empresas. O Bank Boston vivia um momento muito bom, onde havia mais de 94% de satisfação dos clientes, além de vários prêmios recebidos, e muito orgulho dos funcionários que pertenciam à empresa. Mas, tudo isso não foi o bastante para empresa norte americana resistir aos encantos do gigante Itaú, que até então possuia a incrível marca de 21 milhões de clientes. Após mais de duas semanas de boatos, foi anunciada então a compra do Bank Boston pelo Itaú. A partir dai, um plano de ações dirigidas foi organizado, em fases para que todos os envolvidos se acostumassem com a idéia da aquisição, chegando até a tão esperada integração das operações e sistemas.

Fonte: http://www.aberje.com.br/novo/eventos/cafeaberje/arquivos/CafeAberje_ok.pdf

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Criar uma marca nova ou fazer uma fusão/aquisição?

Para a maioria das indústrias, é mais fácil comprar do que criar marcas novas, estas as quais, devido ao grande número de empresas já estabelecidas no mercado, ficam mais difíceis de ser superadas. O custo elevado para propagandas, o grande número de concorrentes já fixadas no mercado e o alto grau de exigência do consumidor podem ser considerados alguns fatores que dificultam a criação de uma nova marca.
Comparando-se então o custo de desenvolver um novo negócio e o risco de seu sucesso ou não, a fusão ou aquisição tornam-se alternativas a serem consideradas. Essa decisão dependerá de fatores como: atratividade do mercado, custo relativo da aquisição, potencial de sinergia, oportunidade estratégica da marca, posicionamento da concorrência e situação da empresa.
O que pode favorecer uma opção ou outra é a interação entre os fatores externos e internos da organização. Externamente, quando o mercado está em alto crescimento, com poucos concorrentes e apresenta grande atratividade, a opção de construir uma marca nova parece ser mais atraente. Mas quando o mercado está tendendo à saturação, estagnado e com grande número de concorrentes, a melhor opção é comprar ou se fundir, mas claro, desde que haja alguma oferta vantajosa nesse sentido.
Já internamente, a decisão está condicionada à capacidade de pesquisa e desenvolvimento da empresa, disponibilidade de recursos (financeiros, humanos, tecnológicos e mercadológicos) e à visão e objetivos da empresa.

Fonte: TAVARES, Mauro Calixta. "A Força da Marca - Como construir e manter marcas fortes". Págs 191 e 192. Editora Harbra, 1998, São Paulo.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Mais uma fusão que deu o que falar...


Outra grande fusão que aconteceu recentemente é a do Itaú e Unibanco. Juntos criaram uma gigante financeira, a Itaú Unibanco Holding S.A, que deverá ser o maior banco do Hemisfério Sul. Apesar de completar quase um ano desde o anúncio da fusão, os resultados ainda são pouco tangíveis. É natural que todo o processo para sua consolidação seja lento e gradual, evitando grandes choques culturais.
Os clientes começaram a desfrutar das vantagens dessa fusão em janeiro, quando os caixas eletrônicos do Itaú e Unibanco passaram a compartilhar suas operações, sendo que os correntistas podem realizar consultas e saques mantendo os cartões e senhas já existentes.
Fonte: www.g1.com.br - Acessado dia 20 de agosto de 2009.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Agora é que começa...

Depois de todos os trâmites judiciais já terem sido estabelecidos, a fusão entre as gigantes Sadia e Perdigão entram em um outro grande desafio: estabelecer uma boa comunicação interna pelo choque de cultura organizacional que vai ocorrer.
De um lado existe todo o entusiasmo e sentimento de vitória de Perdigão e do outro o clima de insegurança e instabilidade de Sadia.
Segundo reportagem de Carolina Meyer e Melina Costa para Revista Exame, ano 43 nº10 de 03/06/2009: "Convencer 120 000 funcionários de que o amanhã será melhor do que o hoje talvez seja a tarefa mais urgente".
E essa tarefa certamente caberá aos profissionais de comunicação, que precisam levantar a autoestima dos colaboradores e mostrar que agora eles são uma equipe, que precisa trabalhar junta para alcançar os objetivos da nova empresa criada: a Brasil Foods.
Esse trabalho precisa ser constante e principalmente ser feito com o apoio da liderança, uma vez que até os estilos de gestão mudaram.
Que papel nossa profissão poderia desempenhar dentro deste cenário?!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Fusão da Sadia com a Perdigão

No dia de hoje, 19 de maio, as duas empresas Sadia e Perdigão anunciaram sua fusão. Tal união operacional está gerando diversas especulações e dúvidas do futuro dessa nova empresa, Brasil Foods, e como será administrado o corte de funcionários. Para ler essa notícia na íntegra acesse o da Folha Online pelo link:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/ult10065u567677.shtml

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Quais as diferenças entre Fusão e Aquisição?

Antes de tentarmos reconhecer o que é uma fusão e uma aquisição no mercado das organizações é preciso conhecer e saber quais são as principais diferenças entre esses dois conceitos.
Fusão é quando as empresas envolvidas, geralmente com porte semelhante, combinam-se por meio de permuta de ações, dando origem a uma outra empresa. Ou seja, é a união de duas ou mais empresas que deixam de existir legalmente para formar uma terceira, com nova identidade, teoricamente sem prevalecer nenhuma das empresas anteriores e normalmente, o controle administrativo pela maior ou mais próspera das duas.
Aquisição é quando ocorre a compra do controle acionário de uma empresa por outra, determinando o desaparecimento legal da empresa comprada, implicando em alto grau de investimento e de controle, além de um processo de integração mais complexo. Dessa forma, trata-se da compra de uma empresa por outra, na qual somente uma delas manterá sua identidade.
Dessas definições podemos ressaltar então, algumas distinções básicas, como:
a) em uma fusão seguida de uma consolidação há a criação de uma nova firma, enquanto na aquisição uma das empresas envolvidas mantém a sua identidade jurídica;
b) na fusão, a forma de pagamento utilizada é uma permuta de ações, enquanto na aquisição a forma de pagamento pode ser dinheiro, ações, títulos;
c) na fusão, as firmas geralmente são do mesmo setor, têm a mesma atividade-fim, enquanto nas aquisições é comum ás firmas serem de setores diferentes.
MEDEIROS, Renata. www.artigos.com/administracao. Acessado em 27/04/2009.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Introdução à Fusões e Aquisições

O tema Fusões e Aquisições, conhecido também por sua abreviação F&A ou no inglês, M&A (Mergers and Acquisitions), encontra-se hoje no cenário corporativo com um papel de grande representatividade e é destaque no cenário econômico internacional, desde a década de 80, quando ocorreu a quarta onda de F&A, devido ao intenso desenvolvimento tecnológico das telecomunicações, dos transportes, e crescimento da integração dos mercados e abertura econômica de muitos paises.
No Brasil, desde 1995, ocupa o 1º lugar na América latina, em número de operações de F&A de empresas.
Mas qual a diferenças entre Fusão e Aquisição e como reconhecê-la no mercado das organizações?


MEDEIROS, Renata. www.artigos.com/administracao. Acessado em 07/04/2009.