terça-feira, 8 de setembro de 2009

Como ficam as fusões em tempos de crise?

A crise mundial iniciada no Estados Unidos acabou por afetar o mercado em âmbito global e fez com que a concorrência não resistisse e diminuisse.

Um exemplo de fusão feita no auge da crise, ano passado, foi a compra da empresa de bebidas não-alcoólicas Leão Júnior, produtora do Matte Leão, pela Coca-Cola. A fabricante de chás faturou, só em 2008, R$ 158,9 milhões.

Em tempos assim, um fator que pode influenciar diretamente as empresas é a desconfiança do investidor, que reduz seus investimentos de risco, como por exemplo, as ações de bancos. Assim, as empresas de países emergentes passam a "pedir socorro" e a população assiste à falência de instituições e vê a concorrência ruir com as junções sem nada poder fazer. Uma vez instituido o oligopólio (domínio de poucas empresas), a concorrência diminui e o consumidor fica refém de uma minoria detentora do mercado.

Porém, não estariam estas fusões indo contra o principio de livre concorrência defendido pelo ideal capitalista?

Sim, mas o governo apenas permite operações e acordos como estes a fim de minimizar a ajuda às empresas endividadas.

Dessa forma, uma saída para isso, seria estatizá-las, o que geraria ônus aos cofres públicos e estabilizaria sua situação no mercado. Além disso, daria ao consumidor livre escolha de compra num mercado de grande variedade de produtos/serviços.

Fonte: Revista Sem Fronteiras - Fusões e crise: uma combinação perigosa. www.bastidoressf.wordpress.com/2009/09/01/fusoes-e-crise-uma-combinacao-perigosa/.
Acessado dia 08 de setembro de 2009.

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