sábado, 26 de setembro de 2009

Valorização de Pessoas

Atualmente como temos visto os processos de fusões se tornaram muito comuns, nós estamos sempre escutando sobre novas fusões, nos possíveis lucros e no aumento do market share que esta operação resultará. Porém como dizem “nem tudo são flores”. Para as pessoas que estão de fora, o impacto é por muitas vezes nulo, diferentemente do impacto dos funcionários das organizações.

O maior temor entre os funcionários, principalmente os bancários, são com as possíveis demissões, já que a sobreposição de operações e setores permite um corte de gastos. "Os históricos do processo de fusão e vendas, como a do Bamerindus e do banco Nacional, não tiveram resultados positivos para os funcionários, o que resultou no enxugamento de trabalhadores e na diminuição das opções para os clientes", afirma o secretário- geral do sindicato dos bancários, Carlos Cordeiro.

Portanto nas operações de fusão é sempre muito necessário que as empresas pensem nos seus colaboradores. No Caso do Itaú – Unibanco o procedimento tratava com o futuro de cerca de 90 mil trabalhadores dos dois bancos, ou seja, 90 mil famílias aproximadamente 250 mil pessoas. Desta forma se faz extremamente necessário que essas negociações sejam feitas junto às entidades sindicais para dar transparência e segurança aos milhares de bancários que trabalham nos dois bancos.

É muito importante que todos analisem o processo de F&A com uma visão abrangente, de forma a valorizar além da própria organização, as pessoas, o institucional. Na atuação de um profissional de Relações Públicas é necessário que as ações e atitudes da organização condigam com as suas políticas e valores. Um exemplo é este do Itaú que afirma acreditar no desempenho do país e que a fusão vem para preservar a saúde do sistema financeiro nacional em meio à crise, desta forma nada mais justo que preservar também os empregos, o que efetivamente colabora com o desenvolvimento do pais.

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