quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Case Bank Boston/ Itaú

Quando grandes empresas passam pelo processo de fusão ou aquisição, lemos e escutamos muitas notícias e especulações sobre o negócio em si e as consequências que possam causar, principalmente em termos administrativos e econômicos. Porém, as maiores dúvidas são mesmo dos funcionários que atuam pelas empresas envolvidas. Demissões, mudanças e dúvidas assombram os colaboradores das organizações, gerando assim grande conflito e boataria. Briga de egos, quem ficará na direção da nova empresa, quem será demitido, quem será o novo chefe e muitas outras questões como essas são questionadas por eles. Num processo como este, é essencial que haja sincronia entre a alta direção das empresas, e claro uma comunicação muito transparente e eficaz.
Na teoria parece algo muito fácil de ser realizado, porém na prática tudo é muito mais complexo e toda atenção é pouca para não cometer deslizes na hora de se comunicar com o funcionário.
Para ilustrar uma situação real, temos o case Bank Boston/Itau, ocorrido em maio de 2006, gerando assim, grandes desafios à equipe de comunicação das empresas. O Bank Boston vivia um momento muito bom, onde havia mais de 94% de satisfação dos clientes, além de vários prêmios recebidos, e muito orgulho dos funcionários que pertenciam à empresa. Mas, tudo isso não foi o bastante para empresa norte americana resistir aos encantos do gigante Itaú, que até então possuia a incrível marca de 21 milhões de clientes. Após mais de duas semanas de boatos, foi anunciada então a compra do Bank Boston pelo Itaú. A partir dai, um plano de ações dirigidas foi organizado, em fases para que todos os envolvidos se acostumassem com a idéia da aquisição, chegando até a tão esperada integração das operações e sistemas.

Fonte: http://www.aberje.com.br/novo/eventos/cafeaberje/arquivos/CafeAberje_ok.pdf

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