Para a maioria das indústrias, é mais fácil comprar do que criar marcas novas, estas as quais, devido ao grande número de empresas já estabelecidas no mercado, ficam mais difíceis de ser superadas. O custo elevado para propagandas, o grande número de concorrentes já fixadas no mercado e o alto grau de exigência do consumidor podem ser considerados alguns fatores que dificultam a criação de uma nova marca.
Comparando-se então o custo de desenvolver um novo negócio e o risco de seu sucesso ou não, a fusão ou aquisição tornam-se alternativas a serem consideradas. Essa decisão dependerá de fatores como: atratividade do mercado, custo relativo da aquisição, potencial de sinergia, oportunidade estratégica da marca, posicionamento da concorrência e situação da empresa.
O que pode favorecer uma opção ou outra é a interação entre os fatores externos e internos da organização. Externamente, quando o mercado está em alto crescimento, com poucos concorrentes e apresenta grande atratividade, a opção de construir uma marca nova parece ser mais atraente. Mas quando o mercado está tendendo à saturação, estagnado e com grande número de concorrentes, a melhor opção é comprar ou se fundir, mas claro, desde que haja alguma oferta vantajosa nesse sentido.
Já internamente, a decisão está condicionada à capacidade de pesquisa e desenvolvimento da empresa, disponibilidade de recursos (financeiros, humanos, tecnológicos e mercadológicos) e à visão e objetivos da empresa.
Fonte: TAVARES, Mauro Calixta. "A Força da Marca - Como construir e manter marcas fortes". Págs 191 e 192. Editora Harbra, 1998, São Paulo.