quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Case Bank Boston/ Itaú - parte II

Como foi visto na postagem anterior, o case do Bank Bonston/ Itaú é muito interessante, pois podemos ver realmente a eficácia de um plano de comunicação com os funcionários em meio ao caos de fusões e aquisições. O plano era composto por fases de 1 a 4, que abrangiam desde o início da boataria, até a integração dos sistemas dos bancos. Tudo foi muito bem planejado e conversado antes que os colaboradores tivesse acesso. Para termos uma idéia, uma das etapas da primeira fase consistia em ações como: e-mail do principal executivo do BAC/América Latina a todos os funcionários, e-mail do Presidente do Itaú a todos os funcionários, reunião dos Presidentes (Itaú e BKB) com executivos e reunião do presidente BKB com todos os funcionários no formato de perguntas e respostas . Além de um host site criado para a divulgação da marca Itaú, explicando a empresa para os colaboradores do Bank Boston. Também começaram a ser divulgadas algumas campanhas e distribuição de Dvds com a história do banco no Brasil.



Capa do Dvd

Nas outras fases brindes foram entregues para os funcionários já com a marca Itaú. Além da distribuiçao do código de ética, e emails abordando temas como responsabilidade social.
O resultado do trabalho obteve sucesso absoluto , pois a troca da marca obteve sucesso, e pesquisas indicaram a satisfação dos funcionários. Além disso, o projeto foi reconhecido no
Prêmio ABERJE 2007 Brasil.

O case completo pode ser encontrado no seguinte site:
http://www.aberje.com.br/novo/eventos/cafeaberje/arquivos/CafeAberje_ok.pdfhttp://www.aberje.com.br/novo/eventos/cafeaberje/arquivos/CafeAberje_ok.pdf
Vale a pena conferir!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Case Bank Boston/ Itaú

Quando grandes empresas passam pelo processo de fusão ou aquisição, lemos e escutamos muitas notícias e especulações sobre o negócio em si e as consequências que possam causar, principalmente em termos administrativos e econômicos. Porém, as maiores dúvidas são mesmo dos funcionários que atuam pelas empresas envolvidas. Demissões, mudanças e dúvidas assombram os colaboradores das organizações, gerando assim grande conflito e boataria. Briga de egos, quem ficará na direção da nova empresa, quem será demitido, quem será o novo chefe e muitas outras questões como essas são questionadas por eles. Num processo como este, é essencial que haja sincronia entre a alta direção das empresas, e claro uma comunicação muito transparente e eficaz.
Na teoria parece algo muito fácil de ser realizado, porém na prática tudo é muito mais complexo e toda atenção é pouca para não cometer deslizes na hora de se comunicar com o funcionário.
Para ilustrar uma situação real, temos o case Bank Boston/Itau, ocorrido em maio de 2006, gerando assim, grandes desafios à equipe de comunicação das empresas. O Bank Boston vivia um momento muito bom, onde havia mais de 94% de satisfação dos clientes, além de vários prêmios recebidos, e muito orgulho dos funcionários que pertenciam à empresa. Mas, tudo isso não foi o bastante para empresa norte americana resistir aos encantos do gigante Itaú, que até então possuia a incrível marca de 21 milhões de clientes. Após mais de duas semanas de boatos, foi anunciada então a compra do Bank Boston pelo Itaú. A partir dai, um plano de ações dirigidas foi organizado, em fases para que todos os envolvidos se acostumassem com a idéia da aquisição, chegando até a tão esperada integração das operações e sistemas.

Fonte: http://www.aberje.com.br/novo/eventos/cafeaberje/arquivos/CafeAberje_ok.pdf

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Criar uma marca nova ou fazer uma fusão/aquisição?

Para a maioria das indústrias, é mais fácil comprar do que criar marcas novas, estas as quais, devido ao grande número de empresas já estabelecidas no mercado, ficam mais difíceis de ser superadas. O custo elevado para propagandas, o grande número de concorrentes já fixadas no mercado e o alto grau de exigência do consumidor podem ser considerados alguns fatores que dificultam a criação de uma nova marca.
Comparando-se então o custo de desenvolver um novo negócio e o risco de seu sucesso ou não, a fusão ou aquisição tornam-se alternativas a serem consideradas. Essa decisão dependerá de fatores como: atratividade do mercado, custo relativo da aquisição, potencial de sinergia, oportunidade estratégica da marca, posicionamento da concorrência e situação da empresa.
O que pode favorecer uma opção ou outra é a interação entre os fatores externos e internos da organização. Externamente, quando o mercado está em alto crescimento, com poucos concorrentes e apresenta grande atratividade, a opção de construir uma marca nova parece ser mais atraente. Mas quando o mercado está tendendo à saturação, estagnado e com grande número de concorrentes, a melhor opção é comprar ou se fundir, mas claro, desde que haja alguma oferta vantajosa nesse sentido.
Já internamente, a decisão está condicionada à capacidade de pesquisa e desenvolvimento da empresa, disponibilidade de recursos (financeiros, humanos, tecnológicos e mercadológicos) e à visão e objetivos da empresa.

Fonte: TAVARES, Mauro Calixta. "A Força da Marca - Como construir e manter marcas fortes". Págs 191 e 192. Editora Harbra, 1998, São Paulo.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Mais uma fusão que deu o que falar...


Outra grande fusão que aconteceu recentemente é a do Itaú e Unibanco. Juntos criaram uma gigante financeira, a Itaú Unibanco Holding S.A, que deverá ser o maior banco do Hemisfério Sul. Apesar de completar quase um ano desde o anúncio da fusão, os resultados ainda são pouco tangíveis. É natural que todo o processo para sua consolidação seja lento e gradual, evitando grandes choques culturais.
Os clientes começaram a desfrutar das vantagens dessa fusão em janeiro, quando os caixas eletrônicos do Itaú e Unibanco passaram a compartilhar suas operações, sendo que os correntistas podem realizar consultas e saques mantendo os cartões e senhas já existentes.
Fonte: www.g1.com.br - Acessado dia 20 de agosto de 2009.